[FP] Fionne Grace Bönnore

well, are you mine? ♛

Nome: Fione Grace Elisié Bönnore
Raça: Fantasmas.
Idade: 18 anos (aparência) ou 199 (real).
Progenitores: Frederich Bönnore e Magdalena Elisié Gracechild
Local de Nascimento: França.

Características físicas e psicológicas: Por muito tempo, Fionne foi vista como uma jovem aristocrata egoísta e fútil, que se importava apenas com bens materiais. Tais percepções acabaram no dia que ela morreu, no ano de 1831. Agora, a francesa é como uma bomba relógio, imprevisível. Uma garota extremamente impulsiva, não costuma pensar muito em suas ações antes de realizá-las, muito menos possui rédeas na língua. Fala o que deve ser dito quando deve ser dito, sem me importar muito com o que os outros pensarão. Há muito tempo esqueceu sua educação vitoriana. Amante de festas selvagens e, preferencialmente, proibidas, torno-se uma garota completamente diferente quando estou longe dos olhares de conhecidos. Como me entedio muito fácil, acabo fazendo besteira para passar o tempo. Tem um bom coração, e busca pela justiça. Como morreu muito jovem, acredita que seu tempo nesse mundo ainda não acabou, e seu sonho é aprender a amar de novo.

Uma jovem dona de uma beleza excepcional, não tem medo de mostrar suas curvas, que cultiva com orgulho. Baixa, aproximadamente 161 centímetros de altura, e magra, não passa dos 52 quilos, se não fosse pela alma selvagem poderia ser confundida com uma fada de algum livro infantil. Seus olhos são de um azul gélido e profundo, enormes e hipnotizantes. Tem um nariz fino e lábios carnudos, que já se encontraram com muitos outros lábios não tão belos. Seus cabelos são dourados e ondulados, e, como não costuma penteá-los, estão sempre rebeldes. Suas costas estão marcadas pelas chibatadas que recebeu pouco antes de falecer, e o pescoço pela corda que a enforcou.

História: Fionne Grace nasceu nos arredores de Paris, na França, em setembro de 1814. Filha do comerciante mais respeitado da época, Frederich Bönnore, passou sua vida inteira nos vários vinhedos da família. Fionne fora educada desde pequena para ser uma dama, uma jovem mulher por quem os homens ricos da França matariam para conseguir. Aulas de piano, etiqueta, bordado e canto não foram capazes de domar completamente alguém que sonhava apenas com amor. Apesar de ter passado a curta vida ouvindo histórias sobre futuros pretendentes e um casamento arranjado, a hipótese de esposar seu verdadeiro amor, ou talvez até fugir com ele, alegravam a jovem.

Foi esse desejo de liberdade sentimental que colocou-a onde está agora, morta. Tudo começou quando tinha quatorze anos, e uma nova leva de escravos (seu pai insistia em chamá-los de "trabalhadores especiais") foram enviados ao vinhedo onde Grace morava. Naquele dia, conheceu o amor de sua vida, Solomon, um escravo vendido à família Bönnore que tinha sua idade. Ela sabia que conversar com os "trabalhadores especiais" era estritamente proibido, seu pai insistia bastante nessa regra, porém não conseguiu evitar. Seus dias nos campos estavam cada vez mais solitários e monótonos, Fionne apenas precisava de alguém para conversar. Na calada da noite, esgueirou-se até o alojamento onde ficavam os escravos e começou uma segunda vida secreta; tornou-se a protetora dos necessitados.

Com o passar dos anos, a amizade com Solomon transformou-se em algo mais, e os dois se apaixonaram. Fi roubava comida, cobertores, artigos de higiene e roupas velhas da casa principal para dar aos escravos que haviam se tornado sua segunda família. Quando completou 18 anos, porém, seu terrível pai descobriu da vida dupla da menina. O homem ficou possesso e resolveu tratá-la como aqueles que vinha ajudando: um nada. Prendeu a garota nua, na árvore onde os negros eram chicoteados, e desferiu golpes com uma vara de madeira em suas costas até que estivesse em carne viva, na frente de todos. Para piorar, obrigou-a a atirar em Solomon. Fionne simplesmente se estilhaçou.

Ela precisava de vingança.

À noite, enquanto todos dormiam, Grace foi até o quarto onde o pai dormia sozinho, graças ao falecimento de sua mãe, Magdalena. Sem medo, atirou no homem que deveria amá-la mais que todos no mundo, porém que, ao invés disso, causou-lhe a pior dor possível. O barulho chamou a atenção de um dos seguranças da família que levou-a à justiça imediatamente. Naquela mesma semana, Fionne Grace Elisè Bönnore morreu enforcada no vinhedo da família, na frente de uma pequena multidão vinda das cidadelas da região, com um desejo insano de amor e justiça queimando-lhe a alma.