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[FP] - Rebekah Blackwood

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Personagem:

Nome completo:
Rebekah Mary Blackwood

Raça:
Telepata.

Idade:
17 anos.

Progenitores:
Lincoln Blackwood e Jordana Blackwood

Local de Nascimento:
Londres.


Características:

Físicas:
Cabelos negros, compridos e ondulados, olhos claros, mas não verde ou azuis, castanhos, porém claros. A pele, oh, que pele pálida e fria. As curvas belas. Cicatrizes pelo corpo, relembrando os tempos difíceis. Não cresceu o suficiente, com seus míseros 1,65m de altura, nem mesmo evoluiu físicamente, pesando apenas 47 kg.

Psicológicas:
Não pergunte sobre mim, meu cérebro desliga quando fazem isso. Vou tentar me descrever da melhor forma possível mesmo assim. Costumo viver em função de tentar entender as pessoas e a mim mesma, é complicado, pois não consigo entender a maldade, a inveja e a necessidade de trair que reside no coração de alguns seres. Eu costumava observar os humanos em suas rotinas para tentar entender minha própria mente, sei que é estranho e sem sentido, mas costumava funcionar. Imagine ficar sentada em um banco olhando as pessoas irem e virem, é um bom momento para pensar no que realmente estão fazendo, mas primeiro tente entender porque gostaria de fazer aquilo. Eu gosto porque sempre me imagino como eles, obrigado a seguir as regras da sociedade, preso à um ciclo infinito de emoções. Assim é a vida. Porque gosto de observar? Resposta simples e fácil: gosto mais de entender o mundo ao meu redor do que tentar entender o que se passa aqui dentro. Talvez eu seja só mais uma presa nessa caçada da vida, ou talvez eu seja especial, algum dia saberei. Já descobriu o que queria sobre mim? Não? Explicarei melhor então. Não estou do lado do bem, muito menos do mau, apenas vivo minha vida sem me importar com o que os outros pensam de mim, apenas me importo com o que eles pensam de si mesmos. Nada é o que parece. Aprendi a questionar tudo que vejo. Não é tudo preto no branco como alguns pensam. E no final, eu estou no lado mais escuro do cinza...

História:
Começo ou final?




Já era Setembro, como o ano passara rápido. O aniversário de meu pai se aproximava rapidamente, eu precisava agir logo. Estava em cima de uma cadeira misturando aquela massa de bolo de chocolate. Minha roupa estava toda suja, havia chocolate até no meu nariz, percebi. Eu tentava debilmente lamber aquela sujeira indesejada quando mãos quentes me envolveram. Mamãe. -Oh, meu bebê. Que bagunça você fez.- Percebi que ela tentava parecer irritada, porém ela não conseguia ser nada além de amável. Sorríamos uma para a outra até que ambas pulamos de susto quando papai bateu a porta com força. Ele estava com raiva. Eu me encolhi. Não entendia o que se passava, mas logo o sorriso da mamãe desapareceu. Ele estava com raiva dela? Ou seria de mim? Tudo o que eu havia feito passou pela minha cabeça, nada que o irritasse tanto. - Vá para o seu quarto, querida.- Meu olhinhos piscavam demais. - Mas mamãe...- Eu pude ouvir ela suspirar. - Faça o que mandei, Rebekah. - Mamãe abriu a boca para dizer algo quando viu minha expressão de mágoa, mas eu corri antes de ouvir o que ela tinha a dizer. Subi as escadas, tranquei a porta do meu quarto por dentro e me joguei na cama. Mamãe nunca havia falado comigo daquele jeito antes. Era tudo culpa do papai. Lágrimas manchavam meu rosto de criança. Peguei no sono em questão de minutos.
Quando acordei, a luz da lua já iluminava meu rostinho. Desci as escadas descalças para não fazer ruídos. O corpo grande e forte do meu pai estava inclinado sobre o de minha mãe. Suas mãos gotejavam um líquido vermelho. Ele virou seu rosto na minha direção, seu rosto molhado por lágrimas. Sua expressão se suavizou quando me viu e uma sombra desconhecido passou por seus olhos. Ele sussurrava algo que eu não compreendia na época. Hoje posso dizer que eram desculpas.
Eu fiquei olhando aquela cena durantes minutos sem entender, até que pude ouvir o som de sirenes e ambulâncias. Eu estava relativamente paralisada. Homens de fardas arrombaram a porta e algemaram o papai. Paramédicos levaram minha mãe em uma maca. Queria que alguém me dissesse o que havia acontecido, mas ninguém prestava atenção em mim ali. Eu estava em uma cena de crime. Um brilho prateado familiar no fim da escada chamou minha atenção. Era a aliança de meu pai, há muito esquecida ali.

Um novo Status Quo.


Aquela luz ofuscava minha visão e eu apenas via sombras naquela sala. O policial me olhava questionador. - Já sabemos que seu pai perdeu o emprego, e que ele culpou sua mãe... tanto que ela foi parar no hospital... - "E não sobreviveu..." completei em pensamento. - ...Ele foi preso. Mas e você, garotinha? Ele encostou em você? - A sobrancelha direita dele levantou de um modo engraçado. Balancei a cabeça de modo negativo. O policial suspirou aliviado. Apostava todo o dinheiro que eu não tinha que ele estava mais aliviado em não ter mais um caso para resolver do que o fato de que eu realmente estava bem. - Entramos em contato com sua tia Marissa. Vai morar uns dias com ela, sua guarda ainda é de seu pai e com a influência dele, diria que não vai ficar preso por muito tempo. Vai esperá-la aqui, mocinha, não se mova. - Reviro os olhos.

Marissa não demorou mais que duas sufocantes horas para aparecer. Ela era doce como minha mãe e se pareciam também fisicamente, esse era alguns dos muitos motivos que explicavam por que eu a adorava tanto. Sempre adorara passar meus verões na casa dela. Naquele dia porém, eu não estava feliz em vê-la, pois significava algo muito ruim: nunca mais veria minha querida mãe outra vez. Tia Marissa queria me animar nem que fosse um pouco, me levou a todos os meus lugares favoritas e comprou as comidas que mais gostava, tentou até alugar meus filmes preferidos, mas eu duvidava que eu seria alegre como antes, nem mesmo com o passar dos anos.

De amoroso para abusivo.


Fiquei poucos dias com tia Marissa, logo meu pai fora solto e eu tive que ir morar com ele. Eu o amava, mas nunca o perdoaria pelo o que ele fez. Eram dias difíceis aqueles, meu pai ainda estava desempregado, vivíamos do que ele ganhava em jogos e apostas, e quando ele entrava em uma onde de azar, passávamos fome. Ele sempre chegava em casa caindo de bêbado, e eu era quem tinha que ajuda-lo a chegar na cama. Ás vezes ele vomitava em mim, quando eu tinha sorte ele apenas puxava meu cabelo e me xingava.
Isso continuou e continuou até que ele começou a me bater mesmo sóbrio. Eu não tinha nem 12 anos direito quando começou. Meu pai discutiu com um amigo e para não perde-lo, descontou a raiva em mim. Não me lembro direito, as batidas na cabeça dificultaram minha memória. Tudo o que me lembro é de ir para a escola com hematomas no dia seguinte. Perguntavam quem havia feito aquilo, mas eu não respondia. Não queria que algo ruim acontecesse com ele, apesar de tudo que ele me fizera.
Ele podia fazer o que quisesse comigo que eu nunca o denunciaria. Os abusos começaram por volta dos meus 14 anos. Começou com um tapinha no bumbum, mas logo se transformou em tirar minhas roupas a força. Eu corria e me escondia, mas ele me encontrava. Muitas vezes fugi para dormir na casa de uma amiga, mas sempre era obrigada a voltar no dia seguinte, e mesmo assim não contava a ninguém, sempre com desculpas fajutas.

Eu sempre pensava em suicídio, mas não tinha coragem suficiente. Todas as noites rezava para que aquilo acabasse ou pelo menos ficasse mais fácil.  E então, eu finalmente fora atendida, não posso dizer que foi Deus ou o destino, mas eu agradecia à qualquer coisa que fosse. Meu pai arranjou uma nova mulher, chamava-na de Alice. Eu tinha medo que ela piorasse as coisas para o meu lado, que me fizesse de escrava, mas ela era doce como minha mãe e minha tia, amável como ninguém.

Enfim o término do sofrimento...




Alice passou seus dias me protegendo do meu pai durante anos, ela apanhava no meu lugar. Eu tinha muita pena dela, queria ter coragem para salvá-la daquilo, mas simplesmente não conseguia fazer nada a respeito. Eu questionei uma vez o por que dela não fugir, ir embora daquele lugar, daquela vida, ela simplesmente respondeu que nunca me abandonaria com ele.

Certo dia meu pai chegou bêbado novamente, ambas sabíamos o que viria em seguida, não imaginávamos que aquele dia seria quando finalmente nossa vida mudaria. Quando meu pai chegou, ela me mandou sair de casa, correr para qualquer lugar e esperar que tudo terminasse, como a boa menina que eu era, obedeci sem hesitar.
Andei pelas ruas mal iluminadas sem rumo, não sabia que horas eram nem onde estava, estava protegida, mas havia um buraco em meu peito, por deixar Alice sofrer sozinha, Então eu corri de volta para casa e entrei escondida. Não queria que me vissem. Sem saber o que fazer ao ver minha madrasta amada apanhar de cinto, gritei o nome de meu pai. Ele virou a cabeça para mim lentamente, uma expressão de matador permeava seu rosto. Eu sentia muito medo, mas algo dentro de mim crescia. Meus dedos formigavam, minha cabeça latejava e lágrimas escorriam pelo meu rosto. Eu era apenas uma jovem de 17 anos que tinha muitos problemas em casa, mas naquele dia tudo mudara. Uma faca que se encontrava em cima da mesinha de centro começou a flutuar no ar, como se algo invisível a erguesse. Todos me olhavam com espanto, mas nem eu mesma sabia o que acontecia ali, eu estava fazendo aquilo? Como poderia. A faca voou em direção ao meu pai e cortou sem dó a sua garganta. Eu havia pensado naquilo alguns minutos antes, mas não esperava realmente que acontecesse. Alguém gritava, olhei para Alice, porém o som não vinha dela, até que percebi que era eu. Sangue respingava na minha madrasta, eu corri até eles sem saber o que fazer. Apenas chorava desesperadamente. - Ele está morto, mamãe, eu o matei... sou uma aberração. Ai meu Deus. - Falava rapidamente em completo desespero, chorando como nunca chorei antes. Alice apenas me abraçou. - Acalme-se, querida. - Ela falava como se soubesse o que estava acontecendo, eu estava curiosa e tensa, mas Alie me acalmou como sempre, minha terceira mãe, depois de Jordana e Marissa.

Não poderíamos ficar ali, arrumamos nossas coisas e partimos. Fomos para a cidade vizinha, eu não sabia o que fazíamos ali, porém não questionei, Alice estava certa do que fazia e eu confiava nela, sem dúvidas. Eu estava nervosa demais. Alice me abraçou como se soubesse o que eu estava sentindo e pensando. - Existem outros como você, querida, logo os conhecerá, apesar de já conhecer uma. - Olhei para ela confusa, e ela apenas sorriu para mim. Agora tudo fazia sentido. Ficamos ali, paradas no meio da estrada, só abraçando uma a outra, até que um carro parou a nossa frente e Alice se levantou para conversar com o motorista. Será que ela o conhecia? Algo me dizia que sim. Ele iria levar a gente para algum lugar e eu nem sequer hesitei em entrar no carro, sabia que não corria perigo com Alice por perto. - Onde vamos, mamãe? - Ela sorriu adorável, acariciando meu rosto como se eu ainda fosse uma menininha. - Eu não vou contigo, querida, você está só de agora em diante, não é seguro ficarmos juntas. - Ela deu um suspiro triste. - Este é Alec, ele vai leva-la até o único local que é seguro para você agora. Uma escola para pessoas como você, minha querida, não tenha medo. - Sem mais enrolação, eu e Alec partimos, sem nenhuma palavra um com o outro durante todo o caminho.
Finalmente chegamos então. A escola era um prédio... vou descrever como bonito, pois não encontrei palavras melhores.

Mensagem por Rebekah Blackwood Sex Jun 20, 2014 11:50 pm

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APROVADA.

Mensagem por Abigail Sáb Jun 21, 2014 12:26 am

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